25 de set. de 2009

Obrigada Turma 138



Nunca parei para pensar no efeito que tenho sobre as pessoas.


Normalmente sei o efeito que exerço sobre pessoas próximas, que conheço, ou depois que me apresento. Ou seja, há sempre algum esforço empregado, não há uma gratuidade.

E não sejamos hipócritas, isso é natural do ser humano, mesmo quando agradamos um estranho, o fazemos por algo, que seja para nos sentir bem, ou para quebrar o gelo e conhecer alguém diferente, mas nunca o fazemos sem propósito, por mais simples que o seja.

Pois bem, e as pessoas que não “planejamos”, aquelas que nos percebem quando não estamos olhando, algumas vezes até as notamos mas consideramos que seus interesses, mundos ou círculos não nos incluem, isso não nos chateia, apenas consideramos que “não há um porque” nos aproximar. Mas um dia uma dessas pessoas deixa claro que nos notou, que fizemos a diferença, que ela nos observa a distancia, e que isso é importante pra elas. Não estou falando de interesse romântico ou profissional, mas do interesse puro e simples por um outro ser humano, como ele é, assim, sem planejar ser. Interesse genuíno, real.

Só o que posso dizer é que descobrir-se notado assim, é um presente, presente tão imensurável que te desperta então a felicidade de saber-se aceito e admirável sem qualquer esforço, simplesmente por ser você. Se você ainda não experimentou esta sensação, prepare-se para ela, pois ela transformará sua vida, a forma como você olha para as pessoas que passam por você, no seu dia-a-dia, no seu trabalho, nas ruas.

Como saber se já aconteceu com você??? Você saberá, mas, sugiro um exercício diário, ao andar por ai, passe a olhar todos nos olhos, não mire mais o vazio.

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