10 de dez. de 2009

VOCÊ SABE DO QUE É CAPAZ???

Você já se fez essa pergunta? De forma honesta e sincera, sem fugir da resposta?
Bem, eu sei exatamente do que sou capaz. Sou capaz de absolutamente tudo que eu quiser.
EU POSSO
Eis a prova ...EU ANDEI SOBRE 13 METROS DE BRASA SEM QUEIMAR MEUS PÉS... duvida???

3 de dez. de 2009

EU POSSO

o existem palavras que possam descrever a superação do ser humano. A expressão SOBREHUMANA, pode tentar mensurar, mas jamais alcançará o real significado de descobrir-se capaz de fazer o que jamais imaginou.

É assim que me sinto hoje, e sei que este sentimento jamais me abandonará, porque hoje eu tenho certeza de quem sou, e de que sou capaz de tudo.

Porque EU POSSO.


a descabelada em close sou eu...rss

7 de nov. de 2009

Descobri que envelheci...

Meninos de 17 anos que nunca ouviram falar em Darth Veider, que não se emocionam ao ouvir o Tema da Vitória com um ronco de motor ao fundo, que não entendem a força que tem a percussão inicial de Eye of the tiger, que simplesmente nunca ouviram falar em Carruagens de Fogo.


Não sei o que preciso fazer pra conseguir me comunicar efetivamente com esse novo universo de juventude, até outro dia eu achava pertencer a ele, compartilhar os mesmos gostos e interesses, mas então descobri que não consigo mais me fazer entender por eles.


Justo eu, uma profissional de marketing que procura manter-se atualizada e conectada ao mundo, quando foi que eu perdi esse “bonde” ???


Vejo jovens cruzando a rua com MP7 no ultimo volume tocando músicas que nem de longe inspiram o que há de melhor no ser humano, vejo pessoas sem nenhum conteúdo tornarem-se ícones de toda uma geração e me pergunto o porquê. As vezes me pego pensando terá minha geração assustado da mesma forma os que vieram antes de mim???


Terei eu sido o marco do inicio da ultrapassagem de outras pessoas que assim como eu tinham a certeza de ainda estarem vivendo seu tempo???


Terrível é ler todo este texto e perceber que falei de tudo isto como algo distante, perdido, do passado.


Espero que este “ensaio” seja apenas uma declaração meio ébria e saudosista de uma madrugada qualquer, e que amanhã eu acorde com a certeza de continuar fazendo o meu tempo.

5 de nov. de 2009

O novo holocausto

Seu manequim está entre PPP e P?
Parabéns, você está dentro do padrão de tamanho determinado para a confecção brasileira pelos modelistas que mais entendem de costura no mundo os CHINESES.

É isso mesmo, se você pensa em buscar no mercado popular algo básico para curtir o verão, não se iluda, o chineses não comandam apenas as famosas baciadas do Brás, eles também estão por trás do preta porte de todos os shoppings do país.

Bem, diante de toda essa revolta você pode afirmar com total certeza que eu sou uma MSBEG (Mega Uper Blaster Extra Grande), pois é, eu sou.

Não vivo de arroz e acelga, eu como pizza no sábado a noite, e adoro um chopp com os amigos, mas mesmo quando passo a semana a base de alface e filé de frango eu continuo contrariando a regra e mantenho duas coxas grossas, um traseiro à brasileira (aquele que tem um pé na senzala, herança maravilhosa das mulheres negras), cinturinha de pilão e seios na medida. Êpa, mas que medida???

Já tentou comprar roupa GG??? Não, você prefere viver culpada de dieta, tomando água com adoçante pra ficar calma e entra na calça 40 que espreme seu quadril 44 até deixar escapar aquele pneuzinho, que você tenta esconder com uma bata larguinha. Surpresa, se você usar a calça certa pra você vai descobrir que não tem pneu e sim, mais curvas que as chinesas... dãaaaaaa

Mas voltando as compras, entre numa loja daquelas com o letreiro – temos até o 60 – temos tamanhos grandes – tamanhos especiais – e coisas do gênero. As roupas são sempre com estampas enorrrrrrrrrrrrrrmes, mesmo quando a Glória Kalil diz que estapas enormes engordam ainda mais. E o design? Ah, esse esquece, porque se os chineses não falam nossa língua pra nos atender quem dirá aprender algo em inglês, as roupas são sempre a mesma coisa, 4B, quatro buracos, com uns ou outros apliques pra decorar.

Broches brilhantes perto do seio, laços e sobras de tecido para laços sobre a bunda, ou bordados florais monótonos nas calças.

E os manequins que exibem as roupas??? Os do tamanho PPPP são lindos, cheio de glamour e estilo, o do tamanho G tem até seios caídos, hei, quem falou que gordinha tem peito caído??? Vocês querem vender roupa ou antidepressivo???

Claro há exceções, lojas de grife exclusivas para as mulheres grandes, mas estas são inacessíveis ao grande público, são caras, moooooooooooooooooito caras, e pasmem, as vezes você fica entre uma e outra, eu por exemplo, sou magra para as lojas de grife, e gorda para as lojas populares...é isso mesmo a modelagem de grife é muito grande pra mim.

As vezes tenho certeza que há um movimento contra a exuberância brasileira, tentam acabar com essa nossa beleza arredondada é a ditadura do manequim chinês.

Ai que saudade da época em que minha avó fazia meus vestidinhos....




Eis o manequim Grande disponível para lojistas
e vejam o PPPPP

22 de out. de 2009

VIVA O INDIVIDUO

Um novo escritor é como uma refrescante brisa num dia de verão. Fico sempre muito orgulhosa ao deparar-me com a brisa, eis uma das melhores dela.



Acredito que todos tenham visto o Filme Matrix, aos que não viram fica a dica, numa dessas interminaveis reprises do Canal "TNT", vi uma cena que na época era insignificante, mas que hoje vi deforma diferente,  com um significado muito forte, ou melhor um sentimento muito forte, o medo de viver no mundo real.



Vou fazer um pequeno resumo do que é o filme, após uma guerra entre homens e máquinas, onde as máquinas venceram e dominaram o mundo, porém essa dominação destruiu o planeta e sua principal fonte de energia, o sol, tem sua penetração no planeta bloqueada como defesa contra as explosões nucleares. As máquinas então encontram no uso dos seres humanos uma poderosa fonte geradora de energia (literalmente pilhas), e para isso passam a cultivar o seres humanos em uma especie de animação suspensa, e para manter as mentes humanas ocupadas, as máquinas simulam um mundo Virtual, "Matrix".


Porém alguns seres humanos, conseguem libertar-se desse simulador e sugador de energia e formam uma rebelião contra as máquinas.

No filme, um dos integrantes da "rebelião" faz um acordo com as máquinas para entregar todo o grupo rebelde, em troca tudo o que ele quer é poder voltar a viver no mundo virtual sem ter nenhuma lembrança do mundo real, afinal diferente do mundo virtual que simula a vida como era antes da guerra entre homens e maquinas, o mundo real é menos que uma sombra do que foi em um passado distante.


Recetemente, após uma importante esperiencia pessoal, conversei francamente com uma pessoa que passou pela mesma experiencia que me confessou estar com saudades de antes, quando não conhecia todo o potencial que possuia, e por isso não precisava se cobrar tanto, e isso o estava assustando, tanto que tem medo de aplicar o conhecimento adiquirido por medo de avançar mais ainda e se distanciar daquele mundo seguro que conhecera antes.

Isso é o medo de ser feliz, de se dispor a viver realmente como se esse fossem os seus ultimos 15 minutos da sua vida, medo de que, ao sorrir para alguem na rua esse alguem retribua, de se permitir tentar e falhar, e quem sabe, até mesmo vencer!

Se tentar viver o mais plenamente que se pode é um vicio, que eu jamais encontre uma cura.


Que me venham  novas experiencias, mais aprendizados, que me levem ainda mais longe do homem conformado que um dia eu possa ter sido.

Abraços a todos


Texto de autoria de Julio C.Barros

16 de out. de 2009

Cheiro de vida

Quando era pequena adorava brincar na chuva.

Quando aquelas tempestades de verão se anunciavam eu ficava animada, excitada por "driblar" a vigilância da minha mãe e ir para o quintal, brincar sob uma enorme mangueira no fundo do quintal onde cresci.

Normalmente essa aventura terminava com algumas palmadas, um banho acompanhado de sermão e alguns minutos de castigo que me levavam a dormir.
Hoje, quase 30 anos depois dias chuvosos, os ditos dias cinza, me entristecem. Me trazem muita vontade de passá-lo dormindo, para que ele termine logo e para que então o Sol me traga um novo dia azulado e feliz. Acontece que morando em São Paulo, deixar de viver os dias chuvosos é entregar-se a depressão, considerando a vocação da cidade para os dias cinzentos.

Mas eu não posso continuar me entregando a esta terrível reminiscensa do passado, que ainda me faz acreditar que sair na chuva me fará levar broncas e palmadas.

Chega, hoje venci. Escolhi sair na chuva, permitir que ela me molhasse sem dramas ou promessas de gripes e pneumonias, e ao sair num dia chuvoso reencontrei o animo da infância para brincar na chuva, ao passar por uma praça de convivencia do meu bairro senti algo muito familiar, a principio não soube identificar, mas sentí-me feliz, alegre, parei alí por alguns momentos e percebi que era o cheiro, aquele cheiro de mato molhado que me alegrava na infancia estava ali.


Lembrei então que no verão costumo usar um sabonete que, segundo meu marido, tem cheiro de mato molhado... que delícia. Conseguiram captar a alegria da minha infancia e colocá-la ao meu alcance num frasco, basta que eu queira revivê-la.

Ao voltar daquela caminhada chuvosa, entreguei-me a um  delicioso banho cheio de cheiro de mato molhado, e depois dele, não fui para o castigo ou para a cama, segui com a vida, revivendo a alegria que um dia de chuva me traz.

30 de set. de 2009

Marcas da Vida Vivida

Sempre vi beleza na velhice, não sabia exatamente porque, mas o rosto marcado pelo tempo sempre teve algo que me chamou atenção.



Hoje, ao observar com mais atenção, alguns pequenos detalhes, entendi essa minha admiração.


Ao ver três senhoras conversando sobre um terrível acidente na região metropolitana de São Paulo, elas deixavam claro o significado de cada ruga.


Uma delas, a que liderava a conversa, tinha a boca expressiva,com lábios que certamente foram carnudos e sedutores na juventude, mas ao calar-se esses lábios de acomodavam de forma naturalmente convexa. Seus olhos acompanham este desenho, e sua afirmativa era fatalista – “...acharam 11 corpos.” – e então seus olhos se perdiam no vazio fora da janela do ônibus.


A segunda, sem piscar seus olhos miúdos, onde não conseguia-se distinguir a Iris da menina dos olhos, consentiu submissa – “...é.” – os lábios desta, finos e inexpressivos, enrugados no canto superior não marcavam qualquer cor naquele rosto, apenas estavam ali, funcionais, e usados sempre com submissão.


A ultima, esta com uma única contribuição à conversa tinha uma expressão tranqüila, com rugas nos cantos dos olhos, que pareciam descansar sobre uma outrora, “corada bochecha”, neles ainda haviam brilho, mais manso e terno que talvez o tenha sido no passado, mas nem por isso menos belo. Mas o que mais me chamou atenção foram seus lábios, estes repolsavam tranqüilos numa posição que lhe parecia familiar, confortável, com uma intimidade que só o tempo traz, eles pareciam sorrir, mesmo quando calados, e até durante seu rápido e doce comentário – “...Deus queira que estejam errados.”


Então eu compreendi, as rugas são os músculos de um atleta, o rosto. Passamos a vida inteira nos preparando para uma prova final, nesta prova medirão como vivemos, haverão as rugas da impaciência, da intolerância, da crítica, da piedade, do afeto, do amor. Nisto está a beleza da velhice, em expressar nestas rugas a forma como se viveu. Por fim continuaremos sendo medidos por nossa beleza, mas esta não se conquista com cremes ou plásticas, esta estará expressa por nossos sentimentos, nosso comportamento durante toda a vida, esse sim será o responsável por desenhar quem somos, e por ensinar aos que virão que suas escolhas deixarão marcar, não apenas nos outros ou no mundo mas principalmente em nós. Estas marcas nos definirão.


Não existe portanto um velho feio e enrugado, mas as marcas de uma juventude vivida sem cuidados, os mais importantes, os que tratam da alma humana.

25 de set. de 2009

Obrigada Turma 138



Nunca parei para pensar no efeito que tenho sobre as pessoas.


Normalmente sei o efeito que exerço sobre pessoas próximas, que conheço, ou depois que me apresento. Ou seja, há sempre algum esforço empregado, não há uma gratuidade.

E não sejamos hipócritas, isso é natural do ser humano, mesmo quando agradamos um estranho, o fazemos por algo, que seja para nos sentir bem, ou para quebrar o gelo e conhecer alguém diferente, mas nunca o fazemos sem propósito, por mais simples que o seja.

Pois bem, e as pessoas que não “planejamos”, aquelas que nos percebem quando não estamos olhando, algumas vezes até as notamos mas consideramos que seus interesses, mundos ou círculos não nos incluem, isso não nos chateia, apenas consideramos que “não há um porque” nos aproximar. Mas um dia uma dessas pessoas deixa claro que nos notou, que fizemos a diferença, que ela nos observa a distancia, e que isso é importante pra elas. Não estou falando de interesse romântico ou profissional, mas do interesse puro e simples por um outro ser humano, como ele é, assim, sem planejar ser. Interesse genuíno, real.

Só o que posso dizer é que descobrir-se notado assim, é um presente, presente tão imensurável que te desperta então a felicidade de saber-se aceito e admirável sem qualquer esforço, simplesmente por ser você. Se você ainda não experimentou esta sensação, prepare-se para ela, pois ela transformará sua vida, a forma como você olha para as pessoas que passam por você, no seu dia-a-dia, no seu trabalho, nas ruas.

Como saber se já aconteceu com você??? Você saberá, mas, sugiro um exercício diário, ao andar por ai, passe a olhar todos nos olhos, não mire mais o vazio.

9 de set. de 2009

Vexame e Ofensa

http://www.youtube.com/watch?v=fqrHUUkZ3mQ

Agora que todos estão quase esquecendo vou fazer apenas uma pergunta e uma constatação:

1 - O público ridículamente aplaude, e o locutor agradece.
2 - Aquelas guardas fardadas assistindo a tudo não teriam de tê-la impedido de continuar?

Ainda tem gente na mídia afirmando que o problema é que o hino é muito longo e difícil... não vou nem comentar esse absurdo.

5 de set. de 2009

O Sorriso de Kaique

O carisma é uma dádiva.
Sem dúvida alguma é um dom nato, presente de Deus a poucos escolhidos para passarem pela vida brindando as pessoas com o prazer de sua presença, seu favor, sua atenção e sua luz natural.
Na maioria das vezes conhecemos essas pessoas, mas com alguma distância, normalmente são pessoas de destaque social, algumas políticas outras artísticas, mas sempre personalizadas de que admiramos de longe.
Mas eu tenho a benção de ter uma destas pessoas em minha vida, ela ainda não sabe o poder que este carisma lhe trará, usa-o de forma faceira, moleca e radiantemente.
A habilidade de sorrir de tudo, de fazer as pessoas a sua volta sempre se divertirem faz do carismático alguém a ser seguido. O carismático não pede nem manda, ele inspira, as pessoas fazem o que for preciso para que ele fique bem, sem que ele tenha necessidade de dizer o que é preciso.
A liderança que o carisma traz é a mais suave que se pode assistir, aos carismáticos as discussões são poupadas, porque ele as apazigua antes que se tenha delas necessidade.
Ao carismático não é preciso criar oportunidades, porque o mundo se abre a ele,basta que ele faça menção em explorá-lo.
Há diversos cursos para nos ensinar a falar em público, para nos preparar para ser líderes, para nos ensinar a comandar, para desenvolver nossa elegância, mas nenhum para nos ensinar a ter carisma, nem mesmo os marketeiros são capazes de ensinar ou “maquiar” um carisma.
O carisma não é herdado, é nato, como digitais, ninguém absolutamente ninguém consegue ter o de outrem.
Portanto, a mim cabe agradecer, ter a benção de uma longa convivência ao lado de alguém que tem carisma, e ainda mais a benção por poder ver esse carisma desenvolver-se e estabelecer-se num brilhante e promissor futuro.

2 de set. de 2009

Têm amigos que te iluminam o dia.

Daqueles que não esperam convite, aparecem porque estavam com vontade de te ver, não te enviam um e-mail ou dão uma ligada, simplesmente se arriscam, tocam sua campainha porque a vontade de desfrutar de sua companhia os faz ser otimistas e saber que você estará lá para atender. Não esperam uma data especial, eles aparecem e fazem ser especial, fazem você especial.
Amigos assim estão dando uma passada rápida, mas ficam por horas, dão importância a este tempo que eles não planejaram em sua agenda, mas que é o mais importante do dia. Riem fácil e francamente, se importam . Conversam com você por horas a fio, iniciam vários assuntos e não terminam nenhum, porque há tanto o que conversar e compartilhar, mas o importante não é tudo o que há por ser dito, sem o que ficou por dizer, mas apenas o estar ali, jogando conversa fora no meio de um dia qualquer, sem um motivo qualquer, só porque deu vontade, só porque é seu amigo.
Hoje observei que não faço isso desde que saí do ginásio, só vou a busca dos meus amigos quando há um “objetivo”, um convite, um aniversário, uma razão daquelas que merecem ser agendadas. Há muitos anos não saio de casa apenas porque estou com vontade de me sentar e papear com um amigo. Me envergonho disso. Meu Orkut tem tantos deles, “amigos”, envio e-mail’s para todos, na maioria em grupos: Meninas, Rapazes, Faculdade, empresa tal, empresa X, colégio, família...
E ainda assim tenho a benção de receber a visita de amigos que simplesmente vieram me ver, apenas pra dizer oi, sem qualquer outra razão.
E eu ainda estou buscando razão???
Ora essa é a melhor e mais importante de todas, ver os amigos porque eles nos iluminam o dia, porque nos fazem sentir bem, nos encorajam, nos fazem rir, compartilham uma vida conosco em minutos eternos e maravilhosos.
Tenho agora uma vontade enorme de relacionar todos os meus amigos e visitá-los um a um, conhecer os virtuais, apresentar uns aos outros, entrelaçar afinidades, multiplicar amizades.
O tempo inteiro nos vemos buscando ampliar nossos resultados, estabelecer network, ser influentes e bem relacionados com quem possa nos auxiliar na selva profissional que se ergue cada vez mais densa e fechada, mas ...
Não estará nosso sucesso relacionado as pessoas que se beneficiam apenas com nossa presença? Aquelas que não nos perguntam sobre o que fazemos mas sobre como nos sentimos. Esta é a verdadeira rede de importância em nossas vidas.
Não quero mais fazer network, mas netconfort (sic), quero meus amigos em minha rede na varanda e não no Orkut.

1 de set. de 2009

FORA AOS MEDÍOCRES I

A modéstia é a muleta dos medíocres e o adereço dos hipócritas. Phoenix Mistyca ...

Odeio gente modesta.
Gente modesta é tudo, menos humilde.
Não há nada mais hipócrita que a modéstia.
A educação religiosa de forma geral, seja ela ocidental ou oriental sempre ensina que o controle do ego é a chave para a elevação espiritual. Eu também acredito nisto, pois o maior pecado segundo a Bíblia está na afirmação do “eu sou”. Mas discussão teológica a parte, vamos partir a aplicação deste ditame social.
Desde muito cedo aprendemos a usar o “imagina”, como resposta a qualquer elogio que se teça a nós, aprendemos que é muito feio chamar a atenção nos eventos sociais mais simples, embora sempre que possível nossos pais nos peçam para repetir aqueles feitos íntimos diante de visitas para demonstrar nossa “habilidade infantil”.
Então crescemos, nos tornamos adultos nos esmeramos em ser alguém melhor, anos de estudos, estágios e empregos modestos para alçar uma posição profissional de sucesso, e quando o conseguimos, e até durante todo esse caminho, sempre que alguém elogia nossos esforços, feitos e resultados, achamos mais adequado usar o “imagina” a agradecer e receber o êxito que tanto buscamos.
É tão controverso a mesma sociedade que nos diz para ser o melhor nos ensinar a usar da “modéstia”. Ao observar as pessoas de destaque e sucesso vejo que elas foram contraventoras desta regra social, os exibidos tornaram-se artistas, os reclusos ótimos escritores, os audaciosos brilhantes empresários e por ai vai, e quando são convidados a estrelar uma capa de revista seja a FORBES ou a PEPLEO ninguém se faz de rogado e diz, “imagina”.
As pessoas de sucesso agradecem, e desfrutam de toda a gloria que fizeram por merecer, elas sorriem satisfeitas ao receber um prêmio e o ostentam em suas estantes e paredes.
Modéstia é mania de país subdesenvolvido, que castra touro para que ele pense que é boi manso.

28 de ago. de 2009

Fases


Outro dia ouvi um especialista afirmar que a mulher tem 4 fazes mensais, todas regidas por seus hormônios e refletidas por seu humor, indo da doçura sedutora à sexy crueldade.

Adorei isso!?

Respondeu grande parte das minhas teorias sobre quem sou, isso quando me vejo na obrigação de explicar a alguém, pra ver se facilito a vida. Deve ser no meu período de Lua Nova. Por falar nisso minha mãe sempre disse que eu nasci com cara de Lua Cheia...rsss, e essa Lua é sem dúvida a minha.

Ainda neste mesmo bate papo, uma participante da roda conjecturou sobre a famosa TPM e tentou explicar dizendo que é como os minutos que antecedem a chuva de verão; tudo escurece, inicia-se uma ventania que parece emudecer todo o mundo ao redor, as pessoas correm e fecham janelas, baixam toldos, recolhem roupas e crianças e esperam.

Ai a chuva cai. Hummmmmmmmm que delícia, aquele barulho parece cessar toda a ansiedade de sua vinda, o cheiro de terra molhada conforta e da saudade, o barulhinho da chuva dá preguiça, e tudo se tranqüiliza.

Pois é, eu estou no momento que antecede a chuva, sinto que tudo na minha vida tem me preparado para um tranqüilizante temporal de verão, olho em volta e vejo janelas pra fechar, roupas pra recolher e um mundo para preparar antes da chuva chegar, sinto o vento dentro de mim e anseio pelo cheiro de terra molhada.

2 de jun. de 2009

...o Velho Amor de Ainda e Sempre...

Sou paulistana de coração, e completamente apaixonada pela minha cidade.

Adoro caminhar pelo centro nas manhãs frias de domingo, quando o Sol te traz a luz certa para apreciar a arquitetura livre do corre corre habitual.

No ultimo domingo estava ansiosa por ver os resultados da restauração do Cine Marabá. Não cheguei conhecê-lo em sua época aurea, mas, embora digam que era preciso coragem, cheguei assistir alguns filmes em sua sala decadente em 2005. Ultimamente sempre que passava pela Ipiranga, olhava com alguma esperança para aquele marco de uma época que invejo.

Pois bem, no domingo, animei-me, saí disposta a tirar o chapéu para uma das piores administrações que minha cidade já teve, por sua iniciativa em tombar aquela obra de arte, e lá fui eu. Não via a hora de entrar no hall do velho Cine Marabá e então descobrir como era...

Bem, o que posso dizer é que tentaram.

A restauração foi feita com esmero, mas... a bela entrada, onde reina um maravilhoso lustre do qual não se vê qualquer efeito de luz, já que é soberbamente atravancado pela inflamada propaganda da empresa administradora em seu balcão vendedor de pipocas(Alias, sendo eu cinefila viciada em pipoca, essa merece comentário a parte).

Assim como eu encontrei diversos outros paulistanos ansiosos por rever esse ilustre monumento público, e que também me pareceram ser os unicos animados, embora o atendimento fosse satisfatório, parecia que aquelas adolescentes uniformimente treinadas desconheciam a história de que estariam fazendo parte, já que não demonstravam qualquer entusiasmo ou receptividade, mas esta é só a primeira impressão...

Com meu tiquet no bolso, tinha ainda 2h para aproveitar a vizinhança. A bela e colorida Praça da República que aos domingos é convidativa como em nenhum outro dia da semana. E não é que por lá também encontrei quem estivesse ansioso por chegar ao Marabá??? Uma senhora que o frequentava quando ambos eram jovens, me pediu que ao terminar minha sessão, voltasse e lhe dissesse como estava seu antigo amigo, tamanha era sua saudade.

Um tempurá depois e...

O belo senhor foi rendido as filas organizadas por aquelas fitas retrateis, e ao leitor óptico de tiquet's, bem, ele está certo tem mesmo de se modernizar não é? E a sala, como será a Cine Marabá 2? Quero conhecer todas elas, principalmente a que unirá essa arquitetura a tecnologia 3D, mas comecemos pela Cine Marabá 2.

"...primeira porta a esquerda senhora.Bom Filme!"

Com um enorme balcão de vendas de pipocas no fundo da área que dá pra as salas, não precisavam ter disputado espaço com o lustre no hall, podiam tê-lo deixado sozinho e magestoso, junto ao belo espelho trabalhado que apenas a recepcionista enxerga.

Será essa a porta para o Cine Marabá2??? Parece uma frestra não uma porta, não pela largura, mas pela localização. Nossa, lanterninha!!! Não é uma cadeira no corredor, de frente para a porta de entrada da sala.

Hum, a sala é pequena, aconchegante, parece um anfiteatro de escola particular, daquelas que tem só até a 5ª série, e no próximo ano terá a 6ª série.
Bem, esperemos pelo filme.

??? Este som é da sala ao lado??? Mas e o isolamento acustico???

Legal, o filme finalmente ia começar. As cadeiras são confortáveis e modernas... Mas a série de troceções ao entrar na sala não acabavam, já que ninguém conseguia enxergar as luzes auxiliares para se guiar, os esbarrões e "tem lugar ai???" foram muitos, chegar depois do inicio dos traileres pode ser uma cilada no Cine Marabá.

Bem, o filme foi bom, o dia agradável como sempre que decido curtir minha cidade, mas eu queria mesmo era ter me encantado com o magnifico Cine Marabá e seu belo lustre.

O jeito é ir pra casa, comer pipoca de microondas.

15 de abr. de 2009

É a Crise...


Essa semana numa de minhas andanças para colocar minha vida pessoal em dia, cruzei com uma simpática senhora sexagenária daquelas que puxam conversa sempre que alguém lhes sorri. Essa característica de alguns idosos me é muito simpática, me lembra a facilidade de conversa dos cariocas, e isso me remete a infancia, lembranças boas.

Mas enfim, essa conversa me levou a outros rumos, enquanto falava com aquela simpática senhora, ela me dizia o porque estáva tão distante de casa, naquele horário, e lamentava grandemente ter encontrado um serviço público com novo endereço, tendo agora de ir a outro local para resover seu problema. Enquanto ela me dizia qual era o problema que tentava resolver, cobrança exagerada de serviço básico, ela enumerava o porque era tão absurdo terem lhe cobrado tanto. Durante essa narrativa ela disse algo que soou muito engraçado, e me levou a "viajar na maionese".

"(...)eu tomo apenas um banho por dia, não durmo com ninguém então não preciso ficar me lavando(...)"

Neste ponto comecei a calcular as fortunas que gastamos depois de estar em um relacionamento estável, depilação, retoques de depilação (porque ente uma e outra seção sempre tem aqueles pelinhos rebeldes que acabam com qualquer lingerie), hidratações, manicures, esmaltes, hidratantes corporais, hidratantes para os pés (porque quando você dorme diáriamente com alguém, é conveniente que os pés estejam sempre macios e perfumados), lingeries novas e diferenciadas... e por vai.

Claro, solteiras também nos cuidados e nos mantemos sempre atrantes, mas, digamos que sem essa obrigação de "ficar se lavando"...

É possível dormir com meios horrorosos no pé sem creme pq está frio e estamos com preguiça, ou usar aquela camiseta velha de vereador, que é uma delíiiiiicia pra dormir. No inverso só fazer depilação quando há algum risco iminente de expor as pernas...e até prolongar aquela escova no cabelo, sem se importar que ele nãoe steja mais tão cheiroso quanto deveria.

Enfim, mulheres solteiras gastam menos e os maridos ainda ficam se perguntando porque a conta do cartão de crédito é tão alta, eles deveriam agradecer,imagina se as mulheres resolvessem economizar água e não ficassem "se lavando"...

26 de mar. de 2009

Egoísmo

O que faz o brasileiro seguir em frente, indiferente do que aconteça?
Sempre todo nesse assunto com as pessoas que conheço e defendo a teoria do egoísmo.
Ontem as saias (Saia Justa – GNT) trouxeram esse assunto em sua pauta, e mais uma vez pensei sobre isso, aliás, diante da tal crise econômica mundial, tenho falado muito nisso, só ainda não havia escrito sobre isso. Então lá vai.

Em todo o mundo vemos as pessoas protestarem, tomarem a dianteira de seus interesses, participando dos mais variados modos de expressão, passeatas, greves, panelaços, e por ai vai. Enquanto que nós, os pacíficos brasileiros estamos aqui, acordando diariamente indo aos nossos trabalhos, pagando nossas contas, preocupados com o rumo do dinheiro, reclamando baixinho na fila do banco sobre os juros e taxas, mas fazer o que, tem que pagar. Depois ficamos horas no transito, rumo a nossas casas, nos torturando com os comentários dos radialistas que nos avisam a cada minuto que as coisas estão complicadas, piorando, e até hilárias, como a inabilidade dos nossos governantes em contar seus próprios funcionários. A gente escura tudo isso, olha pro transito impaciente e fica torcendo pra conseguir andar, e quando anda, ah quando anda a gente troca de rádio e procura ouvir uma musica pra distrair. Vamos pras nossas casas, descansamos ouvindo o noticiário da TV, quer dizer, estamos ali mas quase nunca ouvimos, ah ouvimos sim, quando a gente vê que vão comentar sobre o gol do fenômeno, comentamos o fato, fazemos piada sobre a forma física dele, e blá blá blá...

E no dia seguinte tudo recomeça.

A gente lê nos jornais que o mundo inteiro ta protestando, e soltamos a máxima, é, brasileiro é que num reclama, fica quieto...

É isso mesmo, ficamos quietos, ficamos quietos porque nosso lema é “eu tenho mais o que fazer, tenho que trabalhar se não ninguém paga minhas contas”, é assim que reagimos, tomando conta de nossas vidas individuais, dando um jeito pra esticar o dinheiro e continuar pagando impostos absurdos, rebolando com o cheque especial pra pagar seguros, contando cada linha do saldo pra cobrir taxas, engolindo absurdos no trabalho pra garantir o salário. E se esse acabar, a gente dá outro jeito, vira autônomo, consultor, free lance ou ambulante.

E quando falamos em coletividade??? Ah a gente só se une mesmo no carnaval, ai a gente faz mágica, lindas alegorias com papel marche,conseguimos ficar praticamente um mês sem trabalhar, mas damos um jeito, pagamos as contas.

É assim que somos, nós brasileiros, somos egoístas, é puro egoísmo sim, ninguém se levanta para reclamar, e se alguém o faz, a gente acha legal, bacana, mas não se envolve. “Eu??? E se der errado e sobrar pra mim???”, passeata pelo desarmamento???? Que saco, menos uma avenida pra transitar, participar??? Pra quê? Eu não tenho arma e ninguém que eu conheça foi atingido por uma bala perdida, por isso num moro no Rio.

Por falar nisso, só pra garantir, vou dar um jeito esse ano, pegar o 13º e as férias, e mandar blindar o carro, pelo menos não vou ter de me preocupar com armas.

É isso ai, se eu fizer umas horas extras, aproveito não pego transito porque saio do trabalho mais tarde, e consigo juntar o dinheiro para a blindagem... resolvido.

13 de mar. de 2009

Ciclos



Na vida tudo se organiza em ciclos, com início, apogeu, depressão e fim.

Esta é uma verdade tão certa que chega ser reconfortante, nos dá segurança, podemos contar com isto para chegar ao fim de algo que tem nos prejudicado, e ansiar por algo melhor que certamente em algum momento se iniciará.

São tantos os ciclos, que algumas vezes não percebemos seu movimento, certo e sempre sistêmico.

Quando envolvidos neles, buscamos sempre a zona de conforto, aquela que no meio do turbilhão nos faz permanecer em inércia, certos de que tudo não mudará. Até mesmo as situações ruins nos levam a isso.

Acomodamos-nos de forma tão confortável ao que é ruim quanto ao que é bom. Factualmente nos acostumamos a reclamar, lamentar, resmungar, apontar, criticar, justificar, nos vitimar, por sem mais confortável e seguro que ter a iniciativa de encerrar um ciclo e iniciar outro de forma consciente.

Observe, na maioria das vezes os ciclos tornam-se viciosos por pura acomodação. Torcemos e esperamos que eles terminem, mas muito poucas vezes temos coragem para encerrá-lo. E o medo de sair da zona de conforto e reiniciar??? Ah, esse medo é aterrador, sempre superior ao sofrimento da depressão dos ciclos. E se eu estiver errado e entrar em um ciclo que seja pior, e já inicie-se em crise?

Sim, porque os ciclos não são necessariamente positivos, os ciclos ruins também têm seu apogeu e depressão, são uma espécie de “filme negativo” dos ciclos bons.

No entanto, outra verdade, é a de que os ciclos não são eternos, o fim sempre se dará. Quando não somos sábios o suficiente colocamos nele um ponto final, ele por si só se encerra, só que muitas vezes de forma impactante, pouco natural. Justificando a máxima, ...”se você não resolve, a vida resolve por você”, a questão é, quando devemos encerrar um ciclo?

No seu apogeu? Tendo como exemplo os esportistas que se aposentaram no auge de suas carreiras? Após secar a ultima gota da depressão? Quando observarmos que estamos confortáveis?

Uma certeza há, os ciclos continuarão a revelia de nossa vontade, a nós cabe a decisão de ser seu epicentro ou apenas um ponto envolvido por seu movimento.

8 de jan. de 2009

2009 Dislexico

Este é o período do ano que mais me atrai, janeiro, férias.
Embora ame a contrariedade, uno-me a massa e tiro minhas férias neste período. Paro completamente. Guardo o celular desligado no fundo da gaveta do criado mudo, uso o laptop apenas para alimentar meus prazeres, como escrever por exemplo.
Dedico-me ao descanso, ao descaso total, levanto-me da cama por prazer, não porque um compromisso me obriga, cada uma das minhas atitudes busca unicamente meu prazer.
Aliás, esta é uma faceta interessante de mim. Outro dia lia sobre Dislexia, e não é que me encantei?! Percebi que os disléxicos são afeitos apenas pelo que os motiva, tem um senso criativo absurdo e até onde pude ver, são muito interessantes. Estranho foi ver como “sintoma” aquilo que considero mais que desejável.

Sintomas:

“Iniciar uma atividade apenas se ela indicar que lhe trará algum prazer”, ora deveria o ser humano se contentar com menos??? Até onde sei somos a única espécie que pode optar por ter prazer, então pra que desperdiçar esse dote???

“Falta de concentração e foco,(...) busca incessante por novos estímulos”. Uau, considerando o universo que se expande rapidamente ao nosso redor, concentração e foco é completa perda de tempo, há tanto que se ver, aprender, absorver, quero tudo...

E por ai vai, estendendo-se numa lista, de desejáveis e adoráveis, sintomas que pra mim, só determinam o prazeroso modo de vida que se deve ter. Portanto, diagnostico-me como uma disléxica, e como isso é bom. E o período em que entro em crise total da minha “doença adorável” é sem dúvida o mês de janeiro.

Portanto, se eu iniciar um post com um tema, e terminar com outro, não estranhe, provavelmente no meio do caminho eu resolvi iniciar uma nova possibilidade de orgasmo, e por falar em sexo, ando curiosa sobre sexo tântrico e o pompoarismo e...