30 de set. de 2007

Chefe burro com funcionário inteligente.

Fácil reconhecer esse quadro. Normalmente o idiota que ocupa a posição de chefia, se comporta como CHEFE, no sentido antropológico da palavra.

Ele se senta numa cadeira que deixe claro que sua posição é superior. Já reparou, as cadeiras dessas bestas? Têm o encosto normalmente mais proeminente, é pro imbecil se sentir rei. Se for o dono da empresa então, o trono é de couro.

Mas indo direto ao ponto, ainda que estes seres ridículos ocupem salas enormes e tenham equipamentos de ponta, sua única e mais marcante habilidade é contratar profissionais incrivelmente superiores a eles.

Ai está o segredo do seu sucesso. Não sabem fazer, pagam alguém que faça...mas que faça do jeito que eles querem.

Ahhhhhhhhhhh ai está a terrível controvérsia, e a maior crueldade. Esses abjetos pagadores da inteligência alheia se sentem no direito de manipulá-las ao ponto de levá-las ao limite do emburrecimento. Sim, conheço “N” profissionais que diversas vezes em sua carreira se viram emburrecer e buscaram ajuda para não se entregar a esse processo que se assemelha a lavagem cerebral.

Profissionais que são levados a prática inadequada de seu trabalho porque um CHEFE TRIBAL imbecil, impõe-lhe o signo do salário.

Exatamente, não sei exatamente como, mas estes seres conseguem captar no mercado profissionais brilhantes que por alguma razão, precisam se resignar por algum tempo, a esse abuso. Sim abuso, isto é puro abuso de poder, eles submetem estes profissionais a sua autoridade medíocre baseados única e exclusivamente nisso, no seu poder de pagar o salário.

Há livros que falam sobre isso, livros de auto ajuda que dizem como trabalhar para um idiota. Ou seja essa situação é de domínio e conhecimento público, pergunto agora quando e como isso irá acabar???

Caberá a estes profissionais uma rebelião em massa???

Não, melhor que isso, é o saber fazer, é o conhecimento que estes poderão levar consigo pela eternidade e a dádiva de saber que o medíocre que um dia o chefiou morreu na mediocridade.

Este não terá nunca o que o cure, porque sua maior e pior burrice é acreditar que ao ter dinheiro ou posição pode submeter um ser humano intelectualmente superior a ele.

A frase mais notória que carrego como princípio em minha vida é de Freud, “Só o conhecimento traz o poder”, li esta frase pela primeira vez aos doze anos em uma capa de caderno. Lembro-me de tê-la recortado e guardado por anos, usando-a sempre nas capas de minhas pastas escolares. Depois de um tempo não foi mais necessário porque passei a entender a transcendência desta frase que vai muito além do conhecimento institucionalizado do ensino e da cultura. Freud nesta frase se refere ao poder real, sobre-humano que apenas as pessoas que realmente conhecem a si mesmos e a suas habilidades forças, fraquezas, as pessoas que conhecem a habilidade do aprender, do saber, do conhecer. Estas pessoas tem o poder real, o poder de decidir o que realmente pode atingi-las, o poder de escolher ser influenciada por alguém, o poder de se deixar sentir melhor ou pior que alguém.

É esse poder que garante que profissionais submetidos a CHFES BURROS, permaneçam sãos, incólumes em seu crescimento, pois a grande maioria delas consegue se manter em crescimento, pessoal e profissional, e este é o real poder. Poder escolher não ser atormentado pela burrice de seu chefe, mas se guiar pelo princípio do que conhece e se manter focado ao que ainda quer e sabe fazer.

A estes profissionais ofereço Freud.

“Só o conhecimento traz o poder” e vocês têm o poder.

26 de set. de 2007


Ontem voltei resoluta a minha dieta.
Hoje entrei na internet como faço diariamente para ler os noticiários da manhã e encontrei a brilhante campanha de um fotografo italiano contra a anorexia.
E quer saber???
Comi duas trufas enormes logo depois do almoço.
Em comemoração a minha sanidade.

Sim porque é insano o sacrifício a que essas meninas se propõem por uma imagem que apenas elas vêm no espelho.

Maravilhoso Modigliani, artista italiano
expressionista que sabia retratar a beleza
do corpo feminino.

Gostaria de retornar ao renascentismo, quando as mulheres eram cultuadas em obras de arte hoje imortais por sua beleza de alma, suas formas eram arredondadas e fartas, voluptuosas, para expressar toda a alma de que eram dotadas, a espirituosidade e virtude de mulheres que buscavam conteúdo muito além da forma.
Hoje o intelecto simplesmente não conta. O que conta são literalmente os números. Mulheres são descritas por suas medidas, há até gabaritos de medida ideal.

Podia colocar aqui uma foto chocante de uma anorexica, mas prefiro cultuar o realmente belo.


Ninguém pergunta mais quais os livros que se leu, quais os quadros que aprecia, aprender alguma habilidade então... hunf, só se for truques para perder medidas, como limão com água morna pela manhã ainda me jejum... pois é, é isso que circula entre essas futeis adoradoras do corpo.

E como qualquer fanatismo, esse culto leva a morte. Como os homens bomba, esses adeptas da anorexia usam seu corpo para destruir a si mesmas.

Estou falando na segunda pessoa, porque não acredito em vitima inocente. Tudo parte do princípio da vulnerabilidade e como diz minha mãe, "mente vazia oficina do Diado".

Quando eu ainda era um bebe, fui selecionada para ser o bebê Johnson, minha mãe recusou a oferta. Durante a infância não foram poucas as amigas que diziam, "leve-a a uma agência ela tem talento, é desinibida, gosta de fotos".

Não condeno as mães que o fazem, mas afirmo que a responsabilidade de criar suas filhas cultuando apenas o corpo e não desenvolvendo personalidade intelectual, é sua, e falhar com esta responsabilidade é deixá-las vulnerável.

Cresci entre livros, embora a princípio os odiasse.

Hoje, ainda que me mantendo atenta a balança e ao que ponho no prato, não troco minhas medidas intelectuais por melhores medidas físicas.

Os links abaixo têm um parecer muito interessante sobre disturbios alimentares. Dê uma olhada e pense sobre o assunto.


24 de set. de 2007

Pedra Parada Cria Limo, e Faz Escorregar.


A sabedoria popular é fonte de grande conteúdo seja qual a for à área em que se queira aplicar. Claro com uma dose adequada de Maquiavel para a correta administração dessa sabedoria.

Ao observar o mundo corporativo é interessante verificar o poder que determinadas pedras têm sem nunca serem notadas.

Aquelas pedras limosas escondidas pela corredeira, que simplesmente estão ali há anos intocadas, sem nenhuma reação, simplesmente vendo a correnteza dos anos passar, e são exatamente estar pedras, ali quietas e paradas que são as mais perigosas.

Exatamente por não se mexerem, por não mudarem ao longo do tempo, por ficarem de expectadoras à vida do rio, estas são as pedras que fazem escorregar, são estas pedras que fazem a fama do rio de traiçoeiro, perigoso, arriscado, inseguro...

Há os que se arrisquem nessas corredeiras cheias de pedras escorregadias, eles vêm sempre revestidos de equipamentos de segurança e algum amor a aventura, mas passam rápidos, não atravessam o rio, mas se deixam levar de passagem por cima destas pedras limosas, se aproveitam do seu limo para escorregarem e passagem mais rápido com seus botes seguros.

Outros procuram a experiência de atravessas o rio e não se curvarem diante da correnteza, usam de toda sua paciência e habilidade em analisar cuidadosamente onde estão pisando e atravessam o rio contornando as pedras, algumas vezes pisam nelas e rapidamente buscam apoio em terreno mais seguro ou numa corda amarrada as margens do rio.
A travessia dos rios é inevitável, e as pedras jamais deixarão de existir, o importante é saber exatamente a que grupo de desafiante se pertence. Aos de equipamentos seguros ou aos que preferem se adequar para a travessia, e jamais deixar-se seduzir a tornar-se uma pedra.

23 de set. de 2007

Tirei o final de semana de folga das críticas, embora esteja sempre com o radar para o mundo medíocre ligado.

Após realizar uma breve e superficial pesquisa, esta semana me entregarei a uma matéria de acidez conparada ao Tamarindo, sobre Os Chefes Burros com Funcionários Inteligentes, alvo de crítica escolhido unanimemente por 100% dos votos.

Por hora.

Terminarei de saborear meu domingo, enclausurada no meu universo seguro e limpo da mediocridade.

Até amanhã.

20 de set. de 2007

A Pintolândia


Antes de iniciar, gostaria de salientar que não sou feminista e que esta crítica soará feminista apenas aos homens que vivem na Pintolândia e que não querem se libertar dela.


A Pintolândia não é um país distante ou encantado onde era uma vez. A Pintolândia é aqui.


Bem aqui onde os homens se consideram seguror por dominar. A Pintolândia tem como principio dominante a certeza dos homens em sua superioridade, biológicamente dada a eles pela sobra muscular que lhes presenteou com uma extremidade a mais que a mulher, e por isso, inconscientemente subestimam a inteligência da mulher. Predominantemente os moradores da Pintolândia substimam esta inteligência por sua prematuridade. Explico.


Eles costumam atribuir alguma inteligência semelhante à sua nas mulheres que tem a sua idade, e subestimam amadoramente as mulheres de menor idade e proeminente capacidade de similaridade a sua inteligência.


Esta ingenuidade masculina em julgar a inteligencia feminina jovem inferior, os condena a ataques de manipulação desta ingeligência de forma que nunca saberão que estão sendo usados.


Estas mulheres fazem com que pareça que as brilhantes idéias (plantadas por elas) pareçam ser dos homens, de forma que eles as apresentem, levem a diante e assumam o risco por elas. Estas mulheres encenam dramas de extrema fragilidade e entrega de forma que eles achem que são fortes para socorrê-las, e não percebem que estão sendo usados como hálibe para sucessivas estratégias de manipulação em grupo.


Estas habilidosas manipuladoras governam a Pintolândia, fazendo acreditar a esses homens que levam os títulos dos cargos que elas ocupam nas sombras da manipulação, de forma que eles jamais saibam, que ao se sentirem seguros na Pintolândia, são habitantes submissos da Vaginolândia.

18 de set. de 2007

Não muito, só um pouco a dizer.

As vezes calar diz tanto, e ainda assim a soberba nos faz falar.
Simplesmente calar e dizer tudo o que é preciso é tão mais eficaz que dizer, falar, tagarelar e não conseguir comunicar nada do que realmente é preciso.

É unanimidade entre os que me conhecem minha habilidade e articulação ao falar. No entanto poucos são o que sabem quanto mais eu deveria me calar.

Estes são privilegiados por um conhecimento tal de mim, que os permite saber todas as minhas lascas, desde as que ainda podem ser aparadas até as que já feriram tanto e são tão profundas que só podem ser compreendidas como parte importante de mim.

Mas muito mais difícil que calar é o cicatrizar do dizer.

Espero esse um dia aprender.

17 de set. de 2007

Tempos Modernos


Hoje completamente encerrada na loucura do meu dia, me ví na obrigação de tantas coisas e uma das obras primas de Chaplin veio me responder.


Quem nunca viu Tempos Modernos, definitivamente não tem respostas para diversos dilemas da vida moderna.


Mais do que nunca Chaplin é atemporal, hoje ele é mais contemporâneo do que nunca.


Nossa "modernidade"nos bombardeia de tantas possibilidades que chegam ser obrigações. Temos de saber tudo, ler todos os e-mail, responder, atender nossos celulares, e também o telefone do escritório, receber e retornar fax, atender as solicitações do msn, no fim do dia baixar os e-mail's pessoais, entrar no banco, pagar contas, ler o resumo das notícias do dia que serão comentários, ler a previsão do tempo para saber o que vestir na manhã seguinte, estar atualizada sobre o mercado em que atua, sobre as tendencias mundiais do setor e de outros subsetores que podem influenciar o seu setor de atuação. Além disso, precisa saber quem foi premiado no Emmy, e porque exatamente, precisa ter lido a sinopse dos principais filmes que estão sendo aguardados no cinema, estar antenado sobre os best seller's do momento e os prováveis próximos a serem lançados. Dar atenção a todos os scraps do orkut, aparecer no perfil de alguns amigos regularmente para dizer oi, descongelar o jantar do dia seguinte, lembrar se é dia de lixeiro, seguir a dica do especialisa do noticiário e colocar uma bacia de água no quarto para manter a umidade, saber usar um MP3, MP4 e quantos MPS forem lançados, saber usar o bluetooth do celular, conhecer exatamente a extensão ideal para enviar fotografias por e-mail para parentes distantes acompanharem o crescimento das crianças que passam o dia, no colégio, depois tem natação, duas vezes por semana ingles, tres vezes por semana informática e uma vez por semana balé para a menina e judô para o menino. Lembrar que para relaxar precisa estar pontualmente as 20h na academia para a aula de yoga, por isso é melhor correr e sair antes dorodizio porque se sair depois terá de pegar tortuosos atalhos para fugir da fiscalização, antes de dormir, não esquecer de programar o relógio, passar o hidratante e o antiidade, verificar a agenda do dia seguinte e se der tempo que tal sexo?


Ah! Sábio Chaplin, sabia exatamente o que dominaria a humanidade!


Por isso antes de se vangloriar do status que tem atingido durante sua vida, olhe para tras, muito lá atras, e confesse a inveja vigorosa que tem das tardes despreocupadas em que seu avô simplesmente se sentava na varanda diante do portão para ver o movimento enquanto sentia a brisa fresca, despreocupado com o passar dos dias, simplesmente sorvendo a vida, num movimento doce e entregue. Quando ele respirava fundo e sentia o cheiro das árvores vindo com o vento.


Assistir Tempos Modernos deveria ser obrigatório para compreensão da vulnerabilidade do ser humano a suas incontrolaveis ambições.

16 de set. de 2007

Você já provou sua pitanga?



Me lembro da primeira que comi.
Sei que conheci a pitanga na infância, mas a primeira de que me lembro, comi na adolescência.
Lembro da sensação de excitação que tive ao experimentar a leve acidez dessa fruta tão sexy.
Foi numa época em que começava a despertar minha sexualidade, meu sentidos estavam despertando para um mundo de sensações desconhecidas, e o sabor da pitanga despertava todos esses sentidos.
Hoje sei disso com consciência, e lembro dessa descoberta de sabor e sentidos com muita saudade.
As manhãs ensolaradas em que ouvia violão, na maioria das vezes Raul Seixas, e desenhava pitangas, inebriada, tentando transcrever no desenho uma sensualidade que ainda adormecia e o sabor da pitanga incitava, mas ainda não explicitava.
Hoje saboreio os sentidos, mas não mais a pitanga, há tanto tempo não encontro essa fruta, acho que ao reencontra-la retornarei ao prazer do primeiro orgasmo.

14 de set. de 2007

Abro mão


Tenho uma pergunta simples a fazer.

A emancipação feminina é um fato, ok.

Agora no caso de eu não querer essa tal emancipação???

Posso revogá-la?

Sim, porque discutir a emancipação feminina vai me jogar na contra a parede do machismo empurrada por uma onda de feminismo.

Então quero escrever uma espécie de texto de revogação, ou errata.

Porque ao inventar essa tal emancipação, não nos libertaram, mas no enjaularam.

Acho que no fundo não queriamos sair de casa apenas e ganhar as ruas e o mercado de trabalho, além do cenário político claro, queríamos mesmo é que os homens viessem para dentro de casa.

Casa refere-se ao universo feminino no tocante a suas intermináveis tarefas.

Claro, a mulher ganhou o mundo, mas não se livrou do fogão, das roupas, da casa, do supermercado...

E os homens, o que aconteceu com eles?

Eles continuam donos de um universo paralelo, onde as mulheres pensam transitar, mas ainda são separadas discaradamente por vidros. Elas vislumbram seus mundos mas ainda vivem em outro.

As mulheres voltam do trabalho, pegam os filhos na escola, preparam o jantar, colocam roupas na máquina, descongelam o jantar do dia seguinte, planejam passar no super mercado durante seu intervalo de almoço e program o sábado para ir a reunião escolar, antes de dormir, se certificam de que seu homem esteja alimentado, de que a casa esteja em ordem, os relógios programados para dispertas, e o lixo separado.

Ufaaaaaa!

Cansa só de pensar.

E os homens???

Bem, estes chegam cansados, tomam um banho e esperam enfadonhamento seu jantar, enquanto esticam as pernas no sofá.


Definitivamente, quem foi que mandou queimar sutiã???


13 de set. de 2007

Bota fora!!!


Será que é díficil observar que o INVERNO ACABOU ???


Durante os dias de frio já era triste observar as tais botas Pata de Bode (como foram apilidadas por alguns respeitados estilistas) invadirem as ruas.


Pelo amor de Deus, aquilo é horrível. Aquilo, porquê me recuso a dar aquilo o status de bota, uma peça tão elegante do vestuário feminino.


Até pode ser charmosinha (mas ainda horrorosa) em adolescentes customizadas, curtindo a onda do rock ou seja láo que for.


De resto..... heresiaaaaaaa.


Ver mulheres como eu, batatudas, usando aquela aberração vinda sei lá de que profundesas por cima de leggings sobrepostas de minivestidos, isso é aterrador, o cara que desenhou a primeira destas bestiais botas deve se sentir como Santos Dumond vendo aviões na primeira guerra.


Pior que aturar essas bestas no inverno é vê-las ainda nas ruas.


Então ai vai um recado às imbecis que ainda usam estas botas, mesmo diante do clima seco aterrador, que já fez as mulheres inteligentes mostrarem os dedinho em lindas e leves sandálias primaveris, ou as mais clássicas escolherem chaneis de bico delicado e elegante.


Essas porcarias deixam seu visual pesado, suado e cafona, parece que seu pé grudou nesta porcaria no inverno passado e nunca mais sairá dele. Não é por terem desenhinhos artesanais, bordados ou entalhes em madeira (a visão do inferno hippie) que elas combinam com o verão ou a primavera, aliás elas não combinam com nada, ainda menos com mulheres acima dos 30.


Deu pra entender ou vou ter de desenhar???


12 de set. de 2007

Orgasmos múltiplos

Há quem passe pela vida sem saber o que é humor.

Sim, passa pela vida, porque sem humor não se vive, só se passa.
Se passa por inteligente.
Se passa por sério.
Se passa por antipático.
Se passa, se passa, passa...
Passou...

Perdeu a oportunidade de fazer história. Porque na vida das pessoas por quem passamos o que realmente marca é o quanto as fazemos rir, o quanto dividimos sorrisos com elas, é isso que fica, e isso é fazer história.

Quem perde a oportunidade de fazer ou rir de uma piada, simplesmente decidiu passar pela vida.

Praticar o humor seja lá qual for ele, o ácido, o negro, o xulo ou o tolo, seja lá qual for, se bem vivido, se aproveitado até a ultima gargalhada.........ahhhhhhhhh que prazer, são como pequenos orgasmos que nos tomam durante a convivencia social.

É como se ao gozar de um humor cotidiano nos fosse permitido passar o dia fazendo sexo, sem receios, pudores ou traições, porque podemos fazê-lo o tempo todo, com todos, sem sermos acuzados de adultério ou termos de explicar a homossexualidade.

Ah! Que delícia é o prazer que o bom humor traz.

Lamento que aos frígidos esse extase nunca seja permitido.

11 de set. de 2007

Não Vejo Flores em Você!!!










Você é adolescente???
Você está vestida de noiva???
Você é dançarina espanhola???
Você está em lua de mel tirando fotos na beira da praia???
Você está no Big Brother e precisa de uma marca além da sua bunda, para ser lembrada pelo povão???

Se todas as suas respostas foram não.

PELO AMOR DE DEUS NÃO USE UMA FLOR NO CABELO

Flores artificiais, de tecido, crochê e qualquer outro artigo artesanal.....

Não é fofo, não é chic, não é moda... é ridículo, é pobre e ponto final.

HIPOCONDRIA COLETIVA

Você já percebeu como existem pessoas que adoram adoecer???

Sinceramente não sei se elas adoecem mesmo, eu acredito que todos os infinitos sintomas, seus ou as vezes atribuidos a parents próximos, seja no fundo um terrível déficit de atenção. Isso mesmo, déficit de atenção.

Observe, depois que as pessoas passam a conviver na mesma rodinha por algum tempo, acho que o assunto acaba, sabe aqueles assuntos característicos das conversas iniciais de convivencia que tem o objetivo de apresentar as pessoas. Depois que elas se tornam conhecidas, são poucas as que conseguem manter a atenção em sí. Sei lá, por falta de estilo próprio ou brilhantismo inteligente de quem tem realmente algo a acrescentar. Essas pessoas passam então, desesperadamente, a pedir atenção atravez de suas narrativas incessantes de sintomas aterradosres de doenças jamais explicadas.

Jamais explicadas não por serem raras, não. Na maioria das vezes trata-se de resfriados corriqueiros, alergias hereditárias, ou as famosas viroses. Mas, ai é que começa a neurotica competição hipocondríaca.

Quando alguém diz, "Peguei um resfriado...", o doente por atenção toma a conversa para sí e inicia sua narrativa "Esse resfriado tá pegando todo mundo, lá em casa meu marido ontem não conseguia respirar, porque o resfriado entupiu o pulmão dele e o médico disse que nunca tinha visto isso, é raro, já gastei rios na farmácia e ele não melhora, agora desenvolveu ..."

E por ai vai... se o pobre resfriado cita um sintoma, o doente por atenção menospreza com a célebre frase, "Você ainda consegue falar, imagina, quando eu peguei esse resfriado, fiquei uma semana sem abrir a boca...."

Essa carência alucinada por atenção é o principal sintoma de doença do bendito. Mas ninguém percebe, porque ele contagia, aos pouco todos ao seu redor começam a narrar seus terríveis sintomas de uma doença corriqueira, mas se os sintomas forem todos iguais, não haverá singularidade digna de atenção, então cada sintoma é compulsivamente ampliado de forma que a frívola virose passe a um aterrador mal capaz de levar um conhecido, de quem uma vez se ouviu falar, à morte.

Cuidado com esses hipocondríacos, ao sentí-los iniciar a narrativa de um sintoma, discretamente mude de assunto, fale sobre política, clima, religião, futebol....... e de fininho saia de perto antes que adoeça do mesmo mal.

10 de set. de 2007

Anestesia Diária

Diáriamente algo te anestesia. Te deixa alheia a alguma coisa que habitualmente seria importante no seu dia, mas você escolhe se anestesiar, e ficar alheia a isso.

Minha anestesia hoje é o cansaço, que me toma de uma forma tal que simplesmente não me resta acidez a aplicar em qualquer fato, e veja que foram muitos, dos que marcaram o meu dia. Tanto a dizer, mas a anestesia é mais forte, portanto.

Amanhã comentarei sobre o excesso de flores, a burrice institucionalizada e o déficit de atenção que causa a hipocondria.

Acredite, após a anestesia não sobrará virgula sobre vírgula.

Eca que frase mais medíocre.

9 de set. de 2007

Crianças de cenoura com cobertura de chocolate

Ingredientes:

4 criancas médias (cenouras também serve)
2 xícaras de paciência açucarada
2 xícaras de criatividade enfarinhada
4 sacos de filó (também conhecidos como ovos)
1 colher de sopa de feriado

Preparo:

Misture o saco de filó, com as crianças e a paciencia açucarada.
Acrescente a criatividade enfarinhada associada do feriado.
Despeje em fôrma untada e leve ao forno.

Calda de Chocolate:

1 xícara de achocolatado
1/2 xícara de açúcar
1 1/2 xícara de leite
1 colher de sopa de margarina

Derreta o açúcar com o achocolatadado e a margarina. Acrescente o leite e deixe apurar até começar a desprender do fundo da panela.

Deixe esfriar, despeje em copinhos descartáveis (utensílio indispensável para quem não tem filhos, mas recebe visita de crianças)
Sirva para as crianças acompanhada de uma negociação precisa: "Se tiverem dor de barriga e contarem que comeram calda de chocolate pura, nunca mais repito a dose".

Pronto.

Um doce inesquecível.

6 de set. de 2007

O Dia da Independência

Amanhã é 7 de setembro.
Não vou fazer de conta que alguém precise saber que dia é este.
Mas pelo amor de Deus, procure o que fazer e realmente faça. Não vem com essa de manifestação, passeata ou sei lá o quê, pra fazer desta data uma grande vaia ao governo federal.

Concordo em todas as instâncias de que esse governo é digno de vaias, ops.... na verdade ele não é digno de nada. Então que tal não dar ibope a esses medíocres? Minha sugestão é simplesmente ignorá-los, que tal fazer de conta que não estamos sendo governados, que vivemos um período agovernado, que vivemos uma lacuna histórica, da qual renasceremos, espero eu, nas próximas eleições.

Então é isso, se você quer fazer alguma coisa neste sete de setembro, não vem com essa de brasileiro engajado ou revoltado, você tem que encarnar esse cara na hora da urna. Agora, celebra o feriado que é do que todos gostamos, pega a familia, vai pra praia, assita ao desfile, fique emocionado com o hino, e na hora que aparecer o barbudo, aproveita e faz um intervalo pro xixi.

5 de set. de 2007

O Salto


Preciso denunciar, há assassinas entre nós.
Verdadeiras Serial Killer`s, especialistas em torturar, humilhar e por último assassinar com requintes de crueldade o salto alto.

Esse belíssimo acessório feminino, que tem por missão maior elevar a alma de uma mulher, tem sido vorazmente atacado por essas sociopatas.

Como cidadã defensora da boa postura, espero colaborar com a caça a estas algozes do salto alto, descrevendo seu retrato falado.

Dobram o joelho para se equilibrar no salto
Andam com passinhos curtos “socando”o salto no chão – faz parte da humilhação fazê-los de alarme ou uma espécie de sensor de presença
Ao parar elas empinam o bico do sapato, e ficam rodando o salto no chão, para torturá-los mostrando o solado do sapado e usando o salto como demarcador de solo (há assassinas mais cruéis que deixam a etiqueta de preço a vista no solado)

M.O. das Assassinas dos Saltos

Submetem o pobre salto a companhias como casaquinhos de lã esportivos e calças jeans estilo cargo
Combinam leggins rosas, pernas finas, blusas de estampas largas, estômagos altos e sapatos de salto branco (ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh, isso é desumano)
Algumas homicidas mais cruéis, ressuscitam o salto largo e reto de botas em nobuk do inverno passado, já banidas para o além, para serem submetidos ao convívio tortuoso com calças cápris (forçadas a serem Skyns – mas isso é coisa para outro dia) e blusinhas de corte duvidoso.

Não posso continuar.

A mim só resta a esperança de que um dia os saltos se revoltem, recuperem sua auto estima, unam-se então num movimento de guerrilha pela elegância, buscando retomar sua dignidade há muito roubada e então reviveremos a memorável cena de “Mulher Solteira a Procura”.
Ai então terei minha alma lavada.

4 de set. de 2007

Maldita Tolerância

Nossa que dia maravilhoso para minha prática favorita. Criticar.
Hoje foi um daqueles dias férteis, em que tudo o que acontece esfrega no meu nariz um maravilhoso motivo de critica, e das mais ácidas.

Durante essa farta colheita, ocorreu-me que grande parte dos problemas do mundo são causados por essa péssima influência que é a tolerância.

Isso mesmo a culpa é da tolerância, não da falta dela mas do excesso. Somos treinados desde a infância a tolerar os erros alheios, as incapacidades as pequenezas de alma e, por fim esta tolerância nos expõe a pessoas que de tão toleradas acham que “tudo bem” como a máxima do comercial.

“Tudo bem se eu não conseguir ser melhor”
“Tudo bem se eu não tenho agilidade de raciocínio”
“Tudo bem se eu não sei o que é elementar a minha posição”
Tudo bem.... tudo bem.......

Ó Deus!!! É uma sucessão de fracassos justificados quando na realidade a única justificativa é a preguiça patrocinada pela tolerância.

Toleramos Gerentes Supervisores da Cordenação de Pedidos, não porque eles sabem o que fazem muito pelo contrário, toleramos porque eles já são tolerados há mais de 25 anos, e, aí vem a crueldade que a tolerância impõe a nós, os que se exigem ser mais, toleramos porque antes de seus nomes, essas pessoas passam a ter o cargo vitalício de COITADO.

É um tal de , “coitadinha, ela é inocente, nunca fez nada além disso, mas é super legal.” “Coitadinho, ele não consegue entender, você podia fazer isso pra ele, porque na posição dele fica chato confessar que não sabe.”

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Façam-me um favor!

Abaixo a tolerância agora!
Eu não quero tolerar a ignorância consentida
Não quero tolerar a burrice acomodada
Não quero tolerar a comedida covardia de dizer:

MOVA-SE, FAÇA MELHOR, SEJA MELHOR.

E por último; prefiro ser descrita como A Megera Maquiavélica Inteligente e Cruel, a ser a coitadinha, a boazinha, a legalzinha.....eca quero vomitar.

3 de set. de 2007

Estréia

Pronto, criei um blog pra dizer o que penso, seja lá sobre o quê ou quem for, não preciso me preocupar com as opiniões, não preciso ser política, posso falar.... falar... destilar todo e qualquer veneno sem qualquer pudor idiota que a sociedade queira impor.

Esta é a proposta deste Blog, se vc quer falar sobre temas que simplesmente contrariam nossa inteligência, agúçam nossa intolerância ou despertam nossa ácida ironia, encontrou onde fazê-lo.

Também aceitarei assuntos sobre os quais queiram minha opinião, contanto que eu possa dizer o que quiser, você pode perguntar, criticar, e até sugerir o que bem quiser, que eu comento.

A casa é minha, mas a roda está aberta, pegue uma cadeira e faça-se presente. Participe.